21.2.08

“o não”

minha concepção acerca do fracasso
é tão simples quanto o fracasso em si.
não há uma razão pela qual temê-lo,
correr dele, açoitá-lo nu pelas ruas,
acusá-lo com desculpas descabidas.

as pessoas nascem para certas mortes;
e para certas pessoas, nascem mortes.
há que, antes de tudo, aceitar o fato.

o fracasso, não tente compreendê-lo.
por quanto não passa de alivio aos que,
por não saberem de nada, necessitam
seguir em frente, pois nada lhes resta
atrás do que não seja perfume do antes.

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