24.1.07

"dialética do imponderável"

ou seja, nada daquilo que se faz por nada
com ganas pela substância branca do tédio.
sou precaução viária de corpos em choque,
guardanapos manchados de sustos feéricos
guardados no ventre dos astros que morrem.
comungo mudo e tudo foi sempre tanto que
quanto mais tanto menos comigo consigo, e
se fundar meu canto na vida fosse possível,
a ponto de ser alçado livre em estado bruto,
meu tanto que sem elos perdura na medula
seria enfim o mínimo que te necessito nua,
ou seja, tudo daquilo que se faz por tudo.

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