7.6.06

“velho sonha com infantas num baile de máscaras”

dedicado à criadora de dragões amarelos
sorrisos
disfarçados
pela pureza
dos equívocos
necessitados
de quatro latas
amassadas
medusas
semi-nuas
luas cheias
debruçadas
no canto da teia
da sala infestada
de rostos de areia
sem que se saiba
sem que se saia
sem que tua vaia
[mesmo a ti sendo
senso subterrâneo]
emudeça o cata-vento
no giro da tua saia
quero esconder
a marca da lágrima
para não ter que dizer
a mentira ensaiada
que me escapa à boca
e desdenta os efeitos
dos passos marcados
tantas vezes nas loucas
noites frente ao espelho
com meu farelo de dados.

Um comentário:

Anônimo disse...

A Ju já me disse o que achou do farelo de dados....

A mim dá uma impressão de decadência... vou reler e quando (e se) entender, eu digo!

=)