23.11.05

"Depois de morto, para Consuelo"

texto de Pedro Henrique Leite

Se há alguma peneira nos teus pensamentos um dos grãos me aturde a alma dos
olhos.
Se há um pouco de licor no assoalho do meu corpo foi a causa-vertigem da minha
fraqueza.
Aos poucos... Se há movimentos de vozes, são falsetes da minha intrínseca
ebriedade.
Cadência de puro peso aos meus joelhos meninos que se escondem entre o meio dos
meus braços.

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