20.8.05

Sexta-feira-fim-de-feira

A manhã se abria... O horizonte em cima da pedra sorria... A chuva vinha de longe mas...

O horizonte cedia... A chuva vazia inchava arredia... A manhã se despia no longínquo a...

Linha de longe era minha... O sangue... Sicília... Divida com sangue ralo de vigília.

Poe põe um navio inteiro afogado no mesmo sonho de passado e morte

Tento dormir. Mas li. Estou lá! Só eu.

Péssimo filme bê, e pior: filme bê sem mamãe nem papai nem bebê.

É a tua cara: isso.

Por(que) “que”* eu gosto de você”?”(.)

Dou duas dentadas na torrada

Uma águia trans-siberiana se emana do meio das duas dentadas.

Parece uma torrada dentada amanteigada nazista.

Turbinas falhas no que já penso ser alguma vista.

Broches e copos plásticos no lugar do deserto.

Sozinho quase me borro de medo mas desperto.

Bebum medo é quase sozinho de perto.

Duas frases, dois “quase”,

bêbado suave medroso,

dois “sozinho”:

Caminho.

A águia (tarada) perdeu a cabeça pra naja porque quis voar.

Sou um canibal feliz protocolar.

* o único erro são aspas na pergunta.

Um comentário:

Anônimo disse...

Por(que) “que”* eu gosto de você”?”(.)LINDA esta frase ... mas ela piora ainda mais a interrogação ... procurar e saber o por "que"?
LEGAL o que escreve ... faz refletir ... bjos para TI!